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Oswald Chambers

(1874-1917)

24 De Agosto
A Busca Espiritual
"Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?" Mat.7.9

O exemplo que o Senhor usa aqui para a oração é o de um bom filho pedindo uma coisa boa ao bom Pai. Falamos sobre oração como se Deus nos ouvisse independentemente do nosso relacionamento com ele, Mat.5.45. Nunca diga que não é da vontade de Deus dar-lhe aquilo que você lhe pede; não se assente para esmorecer, mas, antes trate de descobrir qual a razão; intensifique a sua busca e examine as provas todas. Será que tem um bom relacionamento com sua esposa, com seu esposo, com seus filhos, com seus colegas de trabalho - você é um "bom filho" em todo o sentido da palavra? "Oh, Senhor, tenho andado irritado e mal-humorado, mas, desejo uma bênção espiritual hoje ainda". Não poderá recebê-la enquanto não se colocar na condição de um filho exclusivo.

Confundimos provocação com devoção; confundimos argumentar com Deus com entrega a Deus. Não queremos consultar as provas. Tenho pedido a Deus que me dê dinheiro para algo que desejo, quando tenho dívidas que ainda nem paguei? Estarei pedindo a Deus liberdade, enquanto a retiro de alguém perto de mim? Deixei de perdoar as transgressões de alguém, ou de ser bondoso para com eles? Será que estou agindo como filho de Deus perante meus parentes e amigos? (V. 12)

Se sou filho de Deus apenas pela regeneração, também, como filho, sou bom somente quando ando com tudo colocado na luz. A maioria de nós transforma a oração em chavões religiosos; é uma questão de emoção, de comunhão mística com Deus. Mas, estamos apenas produzindo um "nevoeiro" espiritual em vez duma oração fervorosa. Se consultarmos todas as provas, veremos claramente o que está errado connosco logo ali - aquela amizade, aquela dívida, aquele mau humor. Não adianta orar, a não ser que estejamos vivendo como filhos de Deus. Aí então Jesus diz: "Todo aquele que pede, recebe".

José Mateus
zemateus@msn.com