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Oswald Chambers

(1874-1917)

1 De Dezembro
A Diferença Entre a Lei e o Evangelho
"Pois, qualquer que guarda toda a lei, mas, tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos", Tiago 2.10

A lei moral não toma nota nem leva em consideração, de nenhuma maneira, nossas ditas falhas e fraquezas como seres humanos; ela não leva em conta nossa hereditariedade e fraquezas, mas, exige que sejamos integralmente morais como Deus. A lei moral nunca se alterará, nem para os mais nobres, nem para os mais fracos; ela será eternamente inquestionável e sempre a mesma. A lei moral ordenada por Deus não se faz fraca para os fracos, não encobre os defeitos de quem os tem, mas, permanece imutável pelos tempos dos tempos e por toda a eternidade. Se não a reconhecermos assim, é porque não estamos vivos em Deus; assim que nos tornamos vivos, a vida acaba por tornar-se uma tragédia. "Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado e eu morri", Rom.7:9. Quando reconhecemos isso, então o Espírito de Deus nos convence do pecado - de todo pecado. Enquanto isso não acontecer e não entendermos que não há esperança, a cruz de Jesus Cristo é uma farsa para qualquer um de todos nós. A convicção do pecado faz qualquer homem sentir-se preso pela lei e sem esperança possível, "vendido à escravidão do pecado", Rom.7:14. Eu como um pecador culpado, por mim mesmo nunca poderei reconciliar-me com Deus porque já estou irreconciliável em mim mesmo. Só existe um meio pelo qual serei justificado diante de Deus: a morte de Jesus Cristo efectuada em mim também. Preciso de livrar-me do conceito que me ronda de que poderei um dia reconciliar-me com Deus pela minha obediência sem Cristo vivente em mim - qual de nós poderia obedecer a Deus com absoluta perfeição assim?

Só reconheceremos o poder desta lei moral quando ela vem precedida por um "se". Deus nunca nos coage. Em certos momentos, dependendo do nosso humor, gostaríamos que Deus nos obrigasse a obedecer-lhe em tudo; noutros, porém, gostaríamos que ele nos deixasse em paz. Mas, sempre que a vontade de Deus está em primeiro lugar para nós, não sentiremos em nós a menor sensação de coerção e obrigatoriedade. Quando tomamos a deliberação de obedecer-lhe, então ele moverá os céus e terra a nosso favor com toda a pujança do seu poder.

José Mateus
zemateus@msn.com