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Oswald Chambers

(1874-1917)

22 De Dezembro
Aquela Atracção Vinda Do Pai
"Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer", João 6.44.

Quando Deus começa a atrair-me para ele mesmo, surge imediatamente a questão da minha vontade: aceitarei a revelação dada por Deus? Irei a Ele? Discutir sobre questões espirituais é uma impertinência. Quando Deus lhe falar, não discuta isso com ninguém mais. A fé não é um acto intelectual, mas, acima de tudo um acto moral, mediante o qual me entrego deliberadamente a Ele. Estarei disposto a entregar-me totalmente a Deus e a agir com base só no que ele diz? Nesse caso, verificarei que estou alicerçado na realidade do evangelho, que é tão seguro quanto o próprio trono de Deus.

Ao pregar o evangelho, insista sempre numa decisão da vontade do próprio homem. A fé deve ser a decisão de crer. Deve haver uma capitulação da vontade própria em nós mesmos - não ante um poder persuasivo - mas, ante uma firme caminhada direccionada e alinhavada em e para Deus, baseada nele e somente no que ele diz, até que eu perca a confiança no que tenho feito e confie apenas em Deus e nunca mais em mim mesmo. O problema é que não confio em Deus, mas, apenas na minha compreensão intelectual que tenho sobre ele. No tocante aos meus sentimentos, não devo confiar neles nunca mais. Preciso tomar a decisão de crer e isso nunca poderá ser feito sem um esforço violento de minha parte contra mim mesmo para separar-me da minha antiga maneira de ver as coisas e entregar-me totalmente e só a ele.

Todas as pessoas têm condições de ir muito além do seu próprio alcance. É Deus quem me leva a si e todo o meu relacionamento com ele é, em primeiro lugar, um relacionamento pessoal, não intelectualizado e amestrado. Entro nesse relacionamento pelo milagre de Deus e por minha própria vontade em crer; depois passo a ter uma compreensão e uma apreciação inteligente da maravilha de tal acontecimento pelo lado de dentro de mim.

José Mateus
zemateus@msn.com