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Oswald Chambers

(1874-1917)

24 De Julho
A Sua Própria Natureza e Os Nossos Motivos
"Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus", Mat.5:20

As características dum discípulo nunca serão que ele faz coisas boas ou bonitas, mas, que estas são perfeitas em seus motivos, havendo sido tornados bons através do poder natural de Deus. A única coisa que pode exceder "fazer-bem" é "ser de bem". Jesus veio colocar em todos nós uma outra hereditariedade, em todos quantos se deixarem ser tomados pela hereditariedade que se pré-dispõe pela justiça, a qual em tudo excede a dos fariseus. Jesus disse com isto algo assim: "Se fores meu discípulo, não podes ser apenas certo em tuas acções, mas, também em todos os teus motivos, aspirações e em todas as profundezas de todos os teus pensamentos". Teus motivos devem ser tornados tão puros que nem Deus ache algo sobre o que te repreender. Quem conseguirá permanecer firme nessa Luz de Deus e ali não ser achado nada nele que Deus repreenda ainda? Apenas o Filho de Deus e Jesus Cristo reclama para Ele exclusivamente que, através de Sua redenção Ele possa colocar dentro de qualquer um de nós Sua própria natureza divina e nos possa tornar tão puros quanto uma criança envolta n'Ele seria. A pureza que Deus exige de nós é impossível, a menos que possamos ser transformados e refeitos interiormente; e foi precisamente isso que Jesus se encarregou de fazer através da redenção.

Ninguém pode tornar-se puro obedecendo a leis. Jesus Cristo não nos apresenta regras e regulamentações; Ele nos oferece seus ensinos como verdades cuja interpretação depende directamente da disposição de nossos corações, a qual ele nos incute. A grande maravilha da salvação de Jesus Cristo é que ele altera toda a nossa hereditariedade. Ele não altera a natureza humana; altera a sua fonte, sua origem e através disso seus motivos também.

José Mateus
zemateus@msn.com