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Oswald Chambers

(1874-1917)

15 De Novembro
"Que te Importa?"
"Senhor…E quanto a este?... Que te importa? Quanto a ti, segue-me", João 21.21,22.

Uma de nossas experiências mais difíceis é a que passamos quando não queremos entender e aceitar porque não devemos interferir na vida de outras pessoas. Demoramos muito a reconhecer o perigo de sermos "deuses" em amadurecimento, ou seja, de interferirmos na ordem de Deus para com os outros ao nosso redor. Vemos certa pessoa sofrendo e logo tratamos de afirmar: "Ela não sofrerá mais; vou providenciar para que não sofra mais por isso". Então, tentamos impedir o sofrimento que Deus permitiu para a poder salvar; todavia, Deus diz: "Que te importa a ti?" Caso esteja ainda nessa estagnação espiritual não se permita a veleidade de continuar nela nem por mais um momento; busque a Deus para saber a razão de se achar nela ainda assim, depois de conhecê-lo. Descobrirá, possivelmente, que ela chega a si devido à sua interferência na vida de alguém em quem Deus está a intervir dando sugestões que não tinha o direito de dar em momentos cruciais, aconselhando quando não tinha o direito de aconselhar de sua autoria. Quando você tiver que aconselhar alguém, Deus dará o conselho através de si, provendo-o de uma revelação do Espírito; a sua responsabilidade será apenas de manutenção desse relacionamento com o qual a pessoa se pode manter íntegro para com Deus, de tal modo que o discernimento flua constantemente vindo d'Ele até nós, para que, por intermédio de si, Ele tenha porque abençoar outros.

A maioria de nós faz por viver no limiar do nosso consciente - servindo e dedicando-se a Deus conscientemente apenas. Isso é uma imaturidade crucial; não pode ser tida como vida real ainda. O estado de maturidade é como a vida de criança - nunca é consciente, mas, vivente. Quando atingimos essa fase, entregamo-nos a Deus de tal forma que não temos consciência de estarmos a ser usados por ele. Se estivermos conscientes de que somos "pão para distribuir" e "vinho para oferecer", restará ainda um outro estágio a ser alcançado em nós, pelo qual não teremos consciência de nós mesmos, nem daquilo que Deus está fazendo através de nós. Um servo não tem consciência de que é servo; ele só tem consciência de que depende sempre de Deus.

José Mateus
zemateus@msn.com