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AGOSTO 11

MANHÃ

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NOITE

"Uma eterna consolação e boa esperança”, 2Tes.2:16

“Consolação!” Existe um certo tom de melódico nesta palavra infinita. Parece soar como umas das muitas harpas de David, as quais afastam de quem está por perto, aquele espírito ruim de melancolia. É seguramente uma honra de distinção a Barnabé ser chamado de “filho da consolação”. Mas existe um nome de maior importância que este e é considerado com “A consolação de Israel”. Eis aqui o creme de toda esta palavrinha real, todo o conforto eterno que alguma vez se pode vir a possuir, a coroa de toda a glória que se pode usufruir através desta experiência sem igual. O que será esta “eterna consolação”? Inclui nela um sentido de todo o perdão, uma experiência que se sente e usufrui. Um crente recebeu em seu coração este testemunho do espírito de Deus, de que todas as Sua iniquidades desvanecem como uma nuvem que é consumida pelo sol abrasador. Caso o pecado nos seja perdoado, não nos servirá isso de eterna consolação também? Depois, o Senhor nos dá um certo sentido real de aceitação em Cristo. O crente sabe e reconhece que Deus e o crente são uma união perfeita em Jesus sob o auspício do perdão. União com o Cristo ressurrecto, é uma consolação de ordem eterna. É em todo o abono da verdade, algo eterno. Mesmo que a doença nos venha assolar, nunca vimos e desvendamos crentes mais felizes que quando se encontram enfermos fisicamente e em Cristo, pois os vem confortar grandemente. Tal experiência é mais sublime que uma de experimentar a cura divinal. Todas as suas setas de amor trespassam nosso coração, nosso inconformismo se torna ainda mais real e não percebemos, de início, qual a razão porque os crentes estão sempre seres alegres dentro de sua natureza peculiar. Porque se alegram estes daquele jeito genuíno perante a sua morte? Sim, um real sentido de toda a aceitação no Amado é sempre uma consolação real e exclusiva em termos pessoais – nunca ninguém experimenta a consolação uns pelos outros. Mais ainda, o crente tem sempre dentro dele mesmo uma certa convicção de segurança inabalável e confortante. Deus prometeu salvar todos quantos possam confiar em Jesus: o crente confia em Cristo e crê mesmo que Deus será tão fiel eternamente quanto será a Sua própria palavra, salvando-o de tudo até ao fim. Ele sente que está seguro pela virtude que emana a partir do seu ser por se achar incondicionalmente interligado com a própria pessoa de Cristo.

 

José Mateus
zemateus@msn.com