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AGOSTO 13

MANHÃ

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NOITE

“Então me lembrarei do meu pacto”, Gen.9:15

Observe-se a forma da promessa feita. Deus não diz: “E assim que olharem para o arco-íris, vos lembrareis do Meu concerto e assim nunca destruirei a Terra de novo”. Mas Deus coloca a questão de forma gloriosa, não para que nos usemos de nossa memória, a qual é falível e frágil, mas exclusivamente dependendo da memória de Deus, a qual é supra-infinita e imutável. “E acontecerá que, quando Eu trouxer nuvens sobre a terra e aparecer o arco nas nuvens, então me lembrarei do Meu pacto”, Gen 9:14,15. Não será a minha lembrança de Deus que me salvará, mas será Deus a lembrar-se de me mostrar lugar seguro. Não será o meu exclusivo manter Deus em memória, mas antes este é este pacto que me traz à memória. A Deus seja dada a glória. Toda a destreza da nossa salvação, estão exclusivamente asseguradas através do poder divino que Ele tem em Seu pacto e até mesmo as torres de vigia mais pequenas que foram dadas aos homens a guardar, são pronta e exclusivamente guardadas pelo poder e força que Ele dá. Mesmo a lembrança do concerto não é deixado às nossas próprias recordações e exercícios de memória, pois poderíamos nos esquecer flagrantemente; mas nosso Senhor não tem como vir a esquecer os Seus santos, os quais Ele gravou nas palmas das Suas mãos. Dá-se connosco tal qual se deu quando o anjo da morte passou no Egipto; o sangue que estava nas portas e os dois postes do lado de fora, os livrou. Deus nunca lhes disse: “Quando vós verdes o sangue lá nas portas, eu me desviarei de vós”; antes disse, “Onde ver o sangue, eu passarei ao largo e não entrarei”. Se eu olhar para Jesus, isso traz-me paz e alegria ao espírito, mas é o facto de Deus olhar para Jesus como pacto, a nossa segurança eterna, que torna impossível Sua ira sobre pecados nossos. Não, nem depende de nós a salvação, de nos lembrarmos desse pacto. Ninguém terá de trazer o linho que se vai tecer nesta fábrica – um simples fio dele arruinará a fábrica. Não cabe ao homem, nem será através de qualquer homem, salvar, mas a Deus. Deveremos nos fazer lembrar deste concerto que Deus fez connosco e empreenderemos assim pela divina graça. Mas a estrutura de toda a nossa segurança não depende de nossa força, mas da que temos de Deus. É porque Deus se lembra de nós que nos lembramos d’Ele. Por essa razão o concerto d’Ele será eterno.

 

José Mateus
zemateus@msn.com