JULHO 23 |
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MANHÃ
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NOITE
“O sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado”, 1João1:7
“Nos purifica” não é o mesmo que “nos purificará”. Existem multidões por este mundo fora que anseiam por um perdão tardio, no sopé da morte para gozarem seu pecado até lá. Como é infinitamente glorioso e de mais valia experimentarmos essa purificação aqui e agora, nunca dependendo da possibilidade dum perdão que poderá nunca chegar até nós. Muitos imaginarão que este sentido de perdão é uma conquista apenas para se obter muitos anos após sermos crentes fiéis. Mas o perdão de todo o pecado é uma coisa presente e actual, é um privilégio impar, para este dia, uma alegria para esta hora. O momento em que o pecador confia em Jesus em relação aos seus pecados, tal pessoa será devidamente perdoada. Esta frase está subscrita no tempo presente do verbo e indica continuidade. “Purifica” hoje, “purifica” amanhã também. Sempre será assim com quem quiser crer em Jesus, pois um dia cruzará o rio da morte. Até lá, esta fonte será inesgotável, pois Ele limpa profundamente. Pode vir ter com Ele a qualquer hora. Note-se, também, como a limpeza é completa. “O Sangue de Jesus nos purifica de TODO pecado”. E não apenas de alguns tipos de pecado. Caro leitor, eu nunca lhe poderei expressar a doçura deste perdão sem fim à vista, mas peço a Deus que lhe conceda uma pequena porção para provar em sua alma. De muito género serão os nossos pecados contra Deus. Mesmo que a factura seja enorme ou caso seja pequenina, a mesma receita pode abastecer quem pede perdão. O sangue de Jesus é um pagamento sem igual, divinal mesmo, por cada transgressão nossa, dum Pedro que blasfema, ou dum João que ama pouco. As nossas iniquidades se desvanecerão para sempre e para sempre, uma a uma. Que bênção mais completa poderia ainda haver. Que tema mais querido para desvendar quando alguém estiver com insónias esta noite.
“Pecados contra um Deus Santo,
Pecados contra a Sua Santa Lei,
Pecados contra Seu amor e sangue,
Pecados contra Seu nome e causa,
Pecados que enchem o mar,
De todos eles Tu me perdoas ó Senhor”
José Mateus
zemateus@msn.com