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MAIO 18

MANHÃ

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NOITE

“Tu és o meu servo, a ti te escolhi e não te rejeitei”, Is.41:9

Se por acaso recebemos da graça de Deus em nossos corações, o efeito prático de tudo isso é sermos tornados servos de Deus... Podemos até vir a ser servos infiéis mais tarde, ou por certo improdutivos, mas não será por essa razão que Deus que ocorrerá que deixamos de comer à sua mesa agora. Antes chegamos mesmo a ser servos de todo pecado, mas Ele veio e nos libertou para que nos tornássemos família Sua e assim conseguíssemos ser obedientes dentro da Sua vontade. Podemos não servir nosso Mestre na perfeição, mas por certo gostaríamos de o poder fazer, caso tal oportunidade se nos ofereça prontamente. Quando ouvimos aquela voz de Deus dizendo “tu és o meu servo”, sentimos, como David sentiu, uma vontade enorme de responder “Ó Senhor, deveras sou teu servo; sou teu servo, soltaste as minhas ataduras”, Sal.116:16. Mas o senhor não apenas nos diz que somos servos seus, mas que somos escolhidos por si: “A ti te escolhi”. Não o escolhemos a Ele em primeiro lugar, mas Ele a nós. Se formos capazes de ser transformados em servos de Deus, não será porque sempre o fomos. Pela graça fomos transformados e regenerados para sermos obedientes. O Olho prudente da Soberania nos seleccionou e a voz da graça imutável declarou “De longe o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí”, Jer 31:3. Tempos antes, quando Deus criou o mundo, Ele destinou que Lhe fossem fiéis a serem conforme a imagem de Seu Filho, ordenando-os a serem tal qual Ele, cheios e repletos de toda a graça, amor e de Sua glória pessoal. Uns conseguirão, outros não. Mas que conforto é para nós os que conseguimos, saber que somos escolhidos Seus e nunca seremos abandonados por Ele. Ele sabia como poderíamos ser duros de coração e difíceis de dobrar, compreendeu que nossos corações seriam maus e logo ali fez a Sua escolha. O Salvador, não é um amante ocasional. Não se encanta por um momento e depois afasta seu olho sobre quem o colocou, quando Sua igreja se regala ao vê-Lo, para depois os abandonar quando Lhe são infiéis, mas antes os capacita e os torna fiéis. Ele se casou com ela, com Sua igreja. Está escrito que “Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel”, Mal 2:16. A escolha eterna é uma aliança sobre a nossa gratidão e sobre Sua fidelidade que nunca poderá desonrar eternamente.

 

José Mateus
zemateus@msn.com