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NOVEMBRO 19

MANHÃ

Mas evita questões tolas”, Tito 3:9

Todos os nossos dias em conjunto, são curtos. Por essa razão devemos poupar no tempo e nas coisas em que despendemos nossos minutos escassos. Podemos achar que não, que temos tempo de sobra. Isso é porque ninguém tem noção da santidade que tem de obter e o tempo que isso exige de nós com Deus. Por isso devemos deixar de perder nosso tempo com questões loucas e de menor importância. Naquele tempo, no tempo de Paulo, as pessoas cometiam um grande erro em gastar tempo necessário para outras coisas em dissensões diabólicas e sem futuro nem nexo. As igrejas por norma dão ouvidos a Satanás, dando ouvidos a coisas Bíblicas mas que de menor importância – e com a falta de tempo em que nos achamos. Acham nessas dissensões motivos intermináveis de separação e guerras intermináveis sobre pontos obscuros as quais Deus não quer que sejam discutidos sequer, pois nunca trazem edificação alguma. Depois dessas discussões nenhum dos lados vence e as diferenças acabam por se acentuar ainda mais, o amor não cresceu e o pecado aumentou e os tolos continuam semeando num terreno nada fértil. Discutem-se questões sobre as quais as Escrituras na sua totalidade querem guardar profundo silêncio, pois a nada levam senão a estatísticas intermináveis; sobre mistérios que a Deus apenas pertencem desvendar a seu próprio tempo, sobre profecias que os homens nada entendem e se querem ter como sábios aos próprios olhos nas mesmas; sobre cerimónias sem fim, tolas, as quais os sábios evitam logo à partida porque retêm em si a esperança do Espírito Santo neles mesmo. Toda a nossa obra nunca exige de nós a discussão de questões tolas e sem importância para a salvação de qualquer homem sobre a terra, mas sim que as deixemos de lado sem pestanejar sequer. Se levarmos em conta o propósito da percepção deste apóstolo, (3:8) teremos o cuidado de mantermos certas obras oficiais e indispensáveis para quem quer ser achado como filho de Deus. Assim estaremos de longe ocupados com tudo aquilo que tem importância vital para todos no geral ou apenas para uma simples pessoa, sem contendas, sem esforço divisionário ou paralelo ao de Deus. Existem de facto questões sérias que nunca devemos ter como as tais questões loucas e irracionais, as quais homens honestos olham para elas como uma oportunidade de enriquecer e não de abater. Podemos perguntar se cremos em Jesus de facto; se ando no Espírito ou na carne; se cresço na graça, ou se mingo no poder real de Deus; se as minhas palavras e conversação edificam ou são construídas apenas para passar meu tempo mais rápido ainda; se estou à espera que o Senhor venha a qualquer momento ou se estou a explicar tudo aquilo que não entendo sobre o fim dos tempos; se estou servindo o meu Deus como devo com quem devo; se posso fazer e edificar algo mais para Jesus ou não, as únicas coisas que no fim de todas as contas irão permanecer para sempre. Serão estas as únicas questões que devem merecer a minha total atenção em total liberdade de espírito e pensamento. Se formos achados em discussões em vez de e acções concretas, se formos achados sem habilidade porque nunca prendemos por haver-nos escapado o tempo que nos era justo e escasso já de si, quando o Senhor vier, que importa que sejamos crentes? Como escaparemos do justo juízo de Deus, nós que deveríamos saber melhor, de como nos ocuparmos com coisas válidas apenas, já que nosso tempo é curto desde sua nascença? Vamo-nos tornar em pacificadores, destruindo o pecado que corrói e muito evitando assim as ditas “questões loucas” que os homens dos púlpitos nunca as consideram como tal.

NOITE

 

José Mateus
zemateus@msn.com