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SETEMBRO 19

MANHÃ

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NOITE

“Por este menino orava eu”, 1Sam.1:27

Almas devotas deleitam-se naquelas misericórdias que obtiveram como respostas à oração, pois podem discernir o amor de Deus nelas. Quando podemos dar nome de Samuel a todas as nossas bênçãos, isto é, “pedido a Deus”, ser-nos-ão queridas, tanto quanto seria esta criança a para Ana. Penina teve muitos filhos, mas chegaram até ela como bênçãos formais, as quais nunca haviam sido requisitadas através da oração. O filho de Ana, o qual lhe houvera sido concedido pelos céus, era-lhe tanto mais querido, pois era fruto evidente de suas súplicas. Quão doces eram aquelas águas para Sansão na fonte En-Hacore, isto é, “Fonte de quem orou”. Vasilhas de barro tornam as águas amargosas, mas a vasilha da oração impõe doçura nas secas às quais corresponde. Já alguma vez oramos pela conversão dos nossos filhos? Então, como nos será doce quando estes se converterem, vendo neles as nossas petições respondidas! Melhor nos será regozijarmos neles como frutos de nossos pedidos, do que frutos dos nossos corpos. Buscamos ao Senhor por algum dom espiritual específico? Quando ele chegar até nós, será embrulhado em mantos de ouro da fidelidade de Deus e ser-nos-á deveras precioso. Pedimos que a obra do Senhor prosperasse? Com quanta alegria registraremos essa prosperidade caso venha voando até nós sobre as asas da oração. Sempre nos será melhor receber essas bênçãos de forma legítima, pelas portas da oração. Assim nos poderão ser bênçãos de verdade e não tentações. Mesmo quando as respostas demoram a chegar até nós, as bênçãos se nos tornam tanto mais apetecíveis devido à sua demora. O Filho Jesus foi tanto mais querido aos olhos de Maria depois de o haver achado no templo ensinando, após momentos de angústia. Aquilo que ganhamos através da oração, devemos dedicar a Deus, tal como Ana dedicou Samuel ao Senhor. Este dom veio dos céus. A oração trouxe-o, a gratidão entoou-o e que a consagração o dedique também. Eis uma excelente ocasião para dizer: “Do que é Teu, Te demos”. Leitor, é a oração o seu elemento ou o seu cansaço? Qual?

 

José Mateus
zemateus@msn.com