QUANDO É QUE NEGAMOS DEUS?

“Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também dele se envergonhará o Filho do homem”, Mar.8:38.

 Quando Deus vem habitar em nós de facto, quando todo o bem, toda a boa educação, todo o amor real, se manifestam em nós por nós, será então e aí que devemos viver com aquilo que somos da mesma forma que se viveria no luxo se fossemos ricos, no pecado se fossemos pervertidos e descarados. Se um mau é descarado na verdade dos factos, porque serei eu envergonhado naquilo que sou e que salva seja quem for de qualquer coisa? Se nos envergonhamos daquele trabalho o qual Deus já fez em nós, Deus se envergonhará de nós também, já e depois. Nós, os que somos santos e não aqueles que pensam que o são, que somos puros e transformados de facto, andemos na luz como Ele é luz. Assim, Mat.5, (14) “ Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; (15) nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador e assim ilumina a todos que estão na casa. (16) Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. Não basta sermos bem-educados, mas sim estarmos à-vontade com a boa educação; não basta amarmos, dizermos que amamos sem o efectuarmos no à-vontade da aprovação de Deus. Se temos vergonha quando somos puros, que tipo de coração temos afinal? Qual a diferença entre isso e estar à-vontade quando alguém fala mal à nossa frente? Porque será quem fala mal que não se deva sentir como peixe fora d’água perto de mim? Porque devo eu sentir-me mal se estou bem diante de quem está mal de facto, de quem se sente mal por dentro realmente? Isa 59:16-21 “E viu que ninguém havia, e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação e a sua própria justiça o susteve;  (17)  vestiu-se de justiça, como de uma couraça e pôs na cabeça o capacete da salvação; e por vestiduras pôs sobre si vestes de vingança e cobriu-se de zelo, como de um manto.  (18) Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição, furor aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos; às ilhas dará ele a sua recompensa. (19) Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol; porque ele virá tal uma corrente impetuosa, que o assopro do Senhor impele. (20) E virá um Redentor a Sião e aos que em Jacó se desviarem da transgressão, diz o Senhor. (21) Quanto a mim, este é o meu pacto com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca dos teus filhos, nem da boca dos filhos dos teus filhos, diz o Senhor, desde agora e para todo o sempre”.

José Mateus
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