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 ARREPENDIMENTO 

 

C_SUJA: Voltei para conversar contigo. Mudei de ideias. Não aguento mais resistir. Não quis ser como Judas que rebentou pelo meio. Não consigo viver mais assim.

C_LIMPA: Bem vindo amigo. Que aconteceu para estares tão transtornado? Também parece que tens um brilho estranho em ti. Foste tocado por Deus?

C_SUJA: Eu estava muito orgulhoso. Estava determinado em meu coração que nunca irias ouvir-me falar sobre um pecado meu. Mas, não conseguia dormir.

C_LIMPA: Não é tão importante que reveles os teus pecados a alguém, como será importante quebrares o orgulho que criaste à volta disso. E, ninguém quer saber dos teus pecados – queremos saber se te salvarás deles e apenas isso. Mas, se crias um orgulho à volta disso – ou de qualquer outra coisa – Deus exigirá que o quebres. Bem vindo a bordo da embarcação que leva à Vida Real. Mas, por favor, continua contando.

C_SUJA: Naquela angustia que não me deixava dormir falei ressentido com Deus. E vi que estava ressentido com Deus e não contigo. Reparei que, se estava ressentido contra Deus, então tudo que me falaste era a verdade. Mas, continuava triste e, mesmo falando ressentido e magoado, acho que nunca fui tão expressivo e tão simples na conversa que tive com Ele.

C_LIMPA: Conversaste com Jesus?

C_SUJA: Sim. E, o mais lindo de tudo, é que Ele me respondeu.

C_LIMPA: Que te disse Ele?

C_SUJA: Bem, eu tenho a certeza que era Ele falando, pois não senti paz até tomar a decisão de vir falar contigo para que me ajudes a alcançar o perdão que me dará paz verdadeira. Eu sei que existe essa paz. Consigo cheirá-la no ar.

C_LIMPA: Entendo. E que te falou o Senhor?

C_SUJA: Eu ouvia dentro de mim algo como se fosse uma voz, uma insistência: “Faz a tua listinha! Vai falar com Jó! A ele ouvirei!” Jó 42:7,8. E por essa razão estou aqui. Sei que não te chamas Jó, mas, entendi bem o simbolismo da frase.

C_LIMPA: Ainda bem que vieste então. Trouxeste a tua lista?

C_SUJA: Trouxe sim. Demorei três dias a fazê-la e é por isso que só hoje pude vir. Trouxe duas, conforme me aconselhaste: uma que tem os pecados que cometi contra ou com pessoas; e a outra com pecados de todo tipo. São tudo coisas que tentava disfarçar e esconder. Mas, não vou mais adiar ou esconder-me e desculpar-me quando me olhar no espelho.

C_LIMPA: Está certo então. E como queres fazer?

C_SUJA: Não sei bem. O que me sugeres?

C_LIMPA: Deixa-me pensar. (C_LIMPA pensou durante uns breves segundos e decidiu). Bem, vamos pedir a Deus para estar conosco aqui? Depois, vamos conversar sobre teus pecados como se fossemos amigos que não escondem nada de ninguém. No final, podemos pedir a Deus que te perdoe para sempre. Mas, estás-me prometendo que a faxina será completa? É que, se não for completa, nem vale a pena começar.

C_SUJA: Será completa sim. E irei procurar todas as pessoas que puder encontrar para lhes pedir perdão. Vou manter esta lista até haver terminado de pedir perdão a todas as pessoas aqui escritas.

C_LIMPA: Está certo.

C_SUJA: Desculpa o meu nervosismo, mas, nunca fiz isto com ninguém.

C_LIMPA: Não te preocupes, estaremos só nós os três aqui.

C_SUJA: Quais três? Vais contar a minha vida para alguém?

C_LIMPA: Não. Somos três aqui: eu, tu e Jesus. Nunca contarei nada para ninguém, claro. Mas, tenho a certeza que tu contarás pessoalmente às outras pessoas.

C_SUJA: Não me assustes ainda. Espero mudar primeiro para poder fazer isso.

C_LIMPA: E porque resolveste fazer isso que vais fazer?

C_SUJA: Não tenho saída. E aquela voz não me dava qualquer descanso. Vi, também, que me podias ajudar. Vamos deixar as explicações para depois? Tenho medo de perder a coragem. Vamos começar logo?

C_LIMPA: Vamos então. Vamos orar e pedir a Deus para estar conosco?

C_SUJA: Vamos sim.

E oraram pedindo a presença de Deus. Uma oração muito curta e objetiva. Mas, nem foi preciso usar muitas palavras, pois o ambiente era sólido e a presença de Deus era fortemente (abundantemente) sentida ali no local. Era real e até mesmo C_LIMPA se arrepiou e se alegrou da forma como aquela oração foi atendida de imediato. A presença de Deus era real e parecia que o ar estava saturado de beleza.

C_LIMPA: Vamos, amigo, vamos começar.

C_SUJA: Por onde começo?

C_LIMPA: Pelo pecado mais difícil. Aquilo que te custa mais contar, que seja contado primeiro.

C_SUJA: Está certo.

C_LIMPA: Fala como se eu não estivesse aqui.

Depois de umas hesitações, C_SUJA começou a limpar-se.

C_SUJA: Eu matei o meu pai. Ninguém suspeita que fui eu.

Ouviu-se um soluço enorme no ar e C_SUJA sucumbiu e não conseguia continuar com sua confissão. Por fim, acalmou-se.

C_LIMPA: Continua amigo. Não percas tempo lamentando-te.

C_SUJA: Desculpa-me. Mas, é que guardei este pecado tanto tempo e agora que saiu não consegui resistir. Que devo fazer com este pecado?

C_LIMPA: O que achas que deves fazer?

C_SUJA: Eu não sei. Mas, o mais certo seria entregar-me à justiça e confessar o meu crime.

C_LIMPA: E como tudo aconteceu?

C_SUJA: Fui envenenando meu pai aos poucos. Ele espancava minha mãe e meus irmãos sempre que bebia. Quando ele morreu, disseram que havia sido falha renal e ninguém suspeitou de nada. Como ele bebia muito e até já tinha pedra nos rins, não foi difícil acharem que havia sido morte natural. A única coisa que temia, era que suspeitassem de minha mãe. E como isso não veio a acontecer, venho vivendo com isso pesando dentro de mim calado.

C_LIMPA: Tua mãe não sabia de nada?

C_SUJA: Não sabe de nada.

C_LIMPA: Se ela soubesse seria necessário falar-lhe que te estás lavando desse pecado. Em todo caso, será sempre necessário que fales a ela primeiro, antes de tomares qualquer decisão.

C_SUJA: Devo ir agora? Esperas por mim?

C_LIMPA: Sim, espero. Vai em paz.

Uma hora depois, C_SUJA voltou.

C_SUJA: Obrigado por teres esperado. És muito paciente. Era uma das coisas que me irritava em ti.

C_LIMPA: Continuemos então? Não percamos mais tempo. A tua vida vale mais que todo o ouro desta terra. Não esperar por ti seria como não esperar por um tesouro que Deus quer. Não adiemos ainda mais o que já deveria ter sido feito.

C_SUJA: Está certo.

C_LIMPA: Que conversaste com a tua mãe?

C_SUJA: Chamei a minha mãe e os meus irmãos para a sala e disse-lhes que precisava ter uma conversa com eles. Pedi a Deus para me ajudar e enquanto orava houve um silêncio e uma tranqüilidade que eu nunca havia sentido antes. Era como se Deus estivesse comigo. Toda a gente ficou olhando para mim. Contei como conversei contigo e disse que me queria arranjar com Deus e que por essa razão os chamara. Então, confessei que envenenei papai e que era culpado de seu sangue. Não disse que foi porque me sentia muito triste quando ele os espancava. Segui o teu conselho e falei só na minha parte do pecado. Falei como se não houvesse justificação para aquilo que fiz. Também, não me sentia muito bem dizendo: “matei-o por esta ou por aquela razão”. Matei e pronto! Falei que matei e nada mais. Não me justifiquei, não invoquei razão nenhuma. Mas, eles sabiam por que razão havia feito aquilo. Pedi que me perdoassem e a minha mãe ficou sem palavras. Depois de uns momentos, ela disse-me que suspeitava que papai havia sido envenenado por alguém, pois ela achou um produto suspeito em nosso quarto.

C_LIMPA: Tá certo. No fim oraremos a Deus. Continua por favor.

C_SUJA: Este pecado está resolvido?

C_LIMPA: Creio que está. Mas, depois decides o que fazer.

C_SUJA: Está certo.

Houve mais uns momentos de hesitação e C_LIMPA esperava pacientemente.

C_LIMPA: Continua.

C_SUJA: É muito difícil para mim.

C_LIMPA: Mas, podes contar. Será mais difícil guardares e esconderes que revelares.

C_SUJA: Está bem. Desde jovem que tenho pensamentos estranhos sobre sexo. Eu tinha muitas fantasias quando era mais jovem e sonhava ver mulheres sem roupa. Muitas vezes, quando minha mãe ia ao banheiro, eu espreitava para ver como era ela nua. Isto é horrível! Até a minha mãe era comida para as fantasias do meu pecado!

Houve mais uns soluços e um olhar envergonhado e C_SUJA continuou.

C_SUJA: Preciso ir confessar este pecado à minha mãe também? Morrerei de vergonha se tiver que fazê-lo!

C_LIMPA: Eu acho que não, mas, não dependas da minha opinião. Se Deus me mostrar algo, eu te direi. Mas, como Deus já te responde agora, podes colocar este assunto diante d’Ele. Como é um pecado entre ti e Deus, pode ser que não seja preciso. Mas, é só a minha opinião. Se Deus quiser que te humilhes diante dela, podes fazê-lo quando Ele te mostrar. Se for esse o caso, Ele irá à tua frente – nem temas ir. Tudo correrá bem também. Será como o outro que acabaste de confessar.

C_SUJA: Está certo. Vou tentar conversar com Deus sobre isso então. O pior de tudo é que me masturbava muitas vezes também. E hoje tenho nojo de mim mesmo porque fazia aquilo usando como referencia uma mulher pelada que idealizei a partir de minha própria mãe!

C_LIMPA: Tudo bem. Continua.

C_SUJA: Tratei muito mal meus irmãos também. Fiquei com raiva do meu irmão mais novo porque ele viu-me masturbando, escondido. Tratei-o muito mal depois disso por causa da vergonha que senti.

C_LIMPA: E a masturbação já parou?

Um enorme silêncio pesado.

C_SUJA: Não, ainda não consegui parar. Mas, preciso parar não é verdade?

C_LIMPA: Sim. Quem deixa os seus pecados alcança misericórdia. Só quem deixa após confessá-los, Prov.28:13.

C_SUJA: Nem depois de casado consigo parar. Parece um vicio que se apodera de mim. Mas, agora vai parar.

C_LIMPA: Com certeza. Continua.

C_SUJA: Mas, é possível parar?

C_LIMPA: Claro que é. Mas, se for difícil demais, cortas a tua mão fora! Jesus disse: “E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno”, Mat 5:30.

C_SUJA: Se não conseguir parar, tenho de cortar a minha mão fora?

C_LIMPA: É uma das saídas. Em alternativa, podes cortar outra coisa, o outro membro do teu corpo! Ou uma coisa ou outra. Mas, se deixares esse pecado podes ficar com os teus membros todos.

C_SUJA: Vou deixar, sim. Não tem desconto, não é?

C_LIMPA: Não tem. Continuemos.

C_SUJA: Traí minha esposa em algumas ocasiões. Preciso contar para ela?

C_LIMPA: Não sei se deves. Deves consultar Deus sobre isso também. Mas, em todo caso, deves procurar as mulheres com quem traíste acima de procurares a tua esposa. Em tudo o resto, Deus pode-te mostrar o que deves fazer.

C_SUJA: Entendo. E se for mal guiado?

C_LIMPA: Se buscares mesmo aquilo que Deus quer, serás bem guiado. Não temas. Só não busques que Deus te diga o que desejarias ouvir. A partir de agora, só podes ser obediente a Ele e não buscar que Ele seja obediente a ti.

C_SUJA: Está certo. Estou a sentir-me muito aliviado já.

C_LIMPA: Mas, não te contentes com pouco. Limpa tudo! Limpa o resto que falta até ao ultimo pecado!

C_SUJA: Está certo. Menti muitas vezes, roubei. Irei entregar tudo de volta – tudo que ainda tenho comigo. Menti…

E os dois ficaram conversando sobre todos os pecados que estavam na lista e muitos mais que C_SUJA foi lembrando, os quais ainda não haviam sido escritos em sua lista. Para efeitos do dialogo, iremos manter o nome de C_SUJA, mesmo que já possa ser chamado de Consciência Limpa a partir desta fase. Três horas depois oraram juntos e C_SUJA ajoelhou-se diante de Deus regozijando-se muito numa paz que nunca imaginara possível.

C_LIMPA: Antes de ires embora, preciso falar-te umas coisas sobre a vida com Deus.

C_SUJA: Mas, que alegria! Estou tão leve! Parece que acabei de nascer! Parece que nunca pequei!

C_LIMPA: Está certo. Mas, continuemos. Essa paz permanecerá contigo. Nem precisas “curti-la” agora. Ela irá contigo para onde fores. Teme a Deus e anda nos caminhos que Ele te mostrar.

C_SUJA: Que me querias dizer?

C_LIMPA: Agora, precisas ler a palavra de Deus assiduamente, disciplinadamente. Mas, precisas juntar a isso o que Jesus te indica. Lê, também, a palavra de Deus conforme Jesus te vai mostrando e nas melhores horas do dia. Se leres nas piores e nas melhores, será bom também.

C_SUJA: Entendo. Como devo fazer a partir daqui? Devo ler livros também?

C_LIMPA: Só aqueles que Deus te mostrar. Mas, não na hora de ler a Bíblia. Dependendo de como Deus te mostrar, deves, no entanto, ter umas poucas horas por dia para te dedicares apenas à palavra de Deus. Fechas a porta a tudo que existe e entras para o santuário de Deus. Uma hora, duas, as que Deus te mostrar cada dia. Sei que nem todos os dias serão o mesmo, porque também sou guiado por Deus. Não importa a quantidade que lês, mas, sim a quantidade da revelação que obténs, seja lendo ou não.

C_SUJA: Entendo. E qual a melhor hora para ler?

C_LIMPA: Não sei. Terás de descobrir. Fala com Deus sobre isso e aquilo que Deus te mostrar terás de cumprir como se fosse uma consulta marcada.

C_SUJA: Como assim?

C_LIMPA: Se marcares uma consulta com um médico, ou com um dentista, vais à hora que queres?

C_SUJA: Não.

C_LIMPA: Faltas?

C_SUJA: Também não.

C_LIMPA: Se alguém te convidar para uma festa, para um passeio, para ir pescar à hora da consulta, tu vais?

C_SUJA: Claro que não!

C_LIMPA: Então. Com a Palavra terás de ter atitude idêntica. Se o telefone tocar, não atendes – a menos que Deus te mostre para atenderes. Se houver um tremor de terra, nem ligas. Não existe família, problemas e nada deste mundo deve existir para ti naqueles momentos. Só tu e Deus. No entanto, tudo o que te falo aqui, fica anulado se Deus te mostrar outro jeito. Mas, se não te mostrar, fazes assim. Podemos contar contigo?

C_SUJA: Sim, claro.

C_LIMPA: Está certo então.

C_SUJA: Porque razão estou-me sentindo assim… estranho, leve, como se tivesse acabado de nascer de novo? Esta sensação não vai terminar, não é?

C_LIMPA: Acho que não. Mas, em todo caso, será substituída pela sensação que acabaste de crescer quando cresceste; que acabaste de ser ouvido quando oras e és ouvido; e tudo aquilo que acabar de acontecer contigo, deixará o selo da aprovação de Deus dentro de ti. Essa aprovação de Deus deves manter sempre como a única luz e referência – como a única opinião que vale e que conta. Quando te acusarem ou elogiarem, deixa sempre ser Deus a dar a única opinião.

C_SUJA: Está certo. E como devo orar agora? Sinto que não posso continuar orando do jeito que aprendi, como se fosse um disco gravado para impressionar as pessoas.

C_LIMPA: Quando orares, falas com Deus tal e qual estás falando comigo agora – desse mesmo jeito. E esperas que te responda. Falas só o que te vai na mente e no coração. E lembra que oração é ouvir e falar, como uma conversa entre dois bons amigos. Ele te falar é garantia que te ouve também.

C_SUJA: Agora já me vais chamar de irmão?

C_LIMPA: Claro. Vou te chamar de amigo, de irmão, de príncipe e tudo mais. Segura em Cristo e Ele te dará um novo nome se fores fiel e seguires este caminho até ao fim. Pronto, irmão. Vai fazer o que Deus te mostrar. Que Deus te abençoe muito.

C_SUJA: Muito obrigado por tudo.

C_LIMPA: Não agradeças ainda. O teu caminho mal começou. Vamos guardar os agradecimentos para o fim e para  Deus. Que sejas eterno. E a melhor maneira de sermos eternos, é viver só o dia de hoje do jeito que Deus quer. Nem o amanhã existe e nem outro jeito de fazer as coisas. E, se fizeres só o trabalho de hoje, se ocupares o teu coração dentro das coisas que podes fazer agora, amanhã conseguirás cuidar, também, do dia de amanhã. Termina tudo aquilo que começares por Deus. Sempre que quiseres, conversaremos sobre as coisas de Deus em tua vida. Que Deus te abençoe e vai em paz.

C_SUJA: Amem.

 

E assim terminou o nosso diálogo entre consciências. C_SUJA entregou-se à justiça e confundiu os Juízes porque nas suas leis não havia lei que condenasse a quem se acusava a ele próprio diante da justiça, isto é, a quem apresentava queixa contra ele mesmo. Decidiram aplicar-lhe uma pena mais leve por causa das circunstâncias de seu crime premeditado e circunstanciado por sofrimento emocional prolongado. C_LIMPA visitou seu irmão várias vezes na prisão, onde muitos se convertiam por causa do testemunho de vida de ex-C_SUJA. Ele dizia que vivia para Deus e que seu campo missionário era onde estava – fosse onde fosse. Para ele, era igual estar ali ou em qualquer outro canto deste mundo, em qualquer outro campo missionário. Também escreveu cartas e pedidos de perdão a todas as pessoas que não conseguiu achar para lhes falar pessoalmente sobre os pecados que cometeu com ou contra eles. Os seus versículos preferidos passaram a ser estes dois: “Por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensas diante de Deus e dos homens”, At.24:16; “… foi achada em mim inocência diante d’Ele; e também (…) não tenho cometido delito algum”, Dan.6:22. Sua esposa e restante família converteram-se, também, mas, todos oram por sua libertação. Esta felicidade é para sempre. Até dentro da prisão ela permanece. Que Deus esteja consigo também.

 

José Mateus

Portugal

 

 

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